por Samuel Celestino
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| Wagner e ACM Neto, juntinhos como nunca |
O DEM – e isso tem vinculação com a vitória de ACM Neto em Salvador – já não se sente um partido que cambaleia, mas sim com possibilidades concretas. De tal modo que, segundo a Folha, em uma reunião realizada sábado pelo partido, cogitou-se – e ficou praticamente acertado –, que a legenda irá se separar do PSDB, deixando os tucanos a ver navios, e procurar alianças com o PMDB, PDT e PSB. Se assim for, adeus oposição. O DEM vai correr para os braços do governo e compor a base aliada de sustentação de Dilma Rousseff. O prefeito de Salvador está em todas as cogitações. Entre as quais o crescimento da legenda para “pavimentar o futuro de ACM Neto na política nacional”. Isso significa dizer que o DEM ambiciona mais do que se imaginava e antes mesmo que Neto dê passos fundamentais na gestão de Salvador já administra o futuro dele. Os integrantes do partido chutaram para a arquibancada da política a palavra “fusão”. Agora é aliança. De qualquer maneira, o partido está encerrando um ciclo. Pensa na sombra do poder. A reunião teria acontecido no apartamento do secretário dos Transportes, José Carlos Aleluia. Sai, então e também, a palavra fusão e entra em campo a palavra “independência”. Sem o complemento “ou morte”. Morte, jamais.
