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Junto com Lula, Dilma e Temer reúnem cúpulas do PMDB e do PT para renovar aliança de 2014

Dilma Rousseff e Michel Temer acertaram a realização de um jantar. Ocorrerá na próxima terça-feira (6), no Palácio da Alvorada. A presidente e o vice descerão à mesa acompanhados de integrantes das cúpulas do PMDB e do PT. Deseja-se sinalizar, desde logo, a reedição da chapa de 2010 na sucessão de 2014. Para completar a cena, vai ao repasto Lula, patrono da parceria. Passada a eleição municipal, Dilma move-se para soldar a aliança partidária que dará suporte à sua reeleição. Conforme noticiado aqui há dois dias, ela apressa o passo. Esforça-se para superar o déficit de articulação política em sua agenda. O jantar da semana que vem foi acertado com Temer em conversa ocorrida nesta quarta-feira (31). Representarão o PMDB, além de Temer, o presidente do Senado, José Sarney; o pesidente em exercício da legenda, Valdir Raupp; e os líderes no Senado e na Câmara, Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves. Pelo PT: o presidente Rui Falcão, os líderes nas duas Casas do Legislativo, Walter Pinheiro e Jilmar Tatto. Cogita-se convidar também os líderes do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB); na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT); e no Congresso, José Pimentel (PT). Na composição e no simbologismo, o encontro evoca a reunião promovida por Lula quando da formação da chapa Dilma-Temer, em 2010. Naquela época, ainda com a faixa de presidente, Lula torcia o nariz para Temer. Preferia que o segundo da chapa de Dilma fosse o então presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que se filiara ao PMDB por sua recomendação. Cristão novo no PMDB, Meirelles foi refugado pela legenda. Temer se impôs. E Lula teve de engoli-lo. Completou-se a digestão num jantar como esse programado para a próxima terça. Junto com a nova refeição, a turma do PMDB espera mastigar a especulação segundo a qual Lula poderia tramar a substituição de Temer por Eduardo Campos, governador de Pernambuco e presidente de um vitaminado PSB. Dilma, aliás, já convidou Eduardo para uma reunião em Brasília. Deseja ter com ele uma conversa do tipo olho no olho. Algo que lhe permita perscrutar que diabo de apito o pseudoalido deseja tocar em 2014. Deve ocorrer na semana que vem, depois do encontro com a caciquia do PMDB e do PT. 
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